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    • Por que o peso é importante no diabetes tipo 2
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Bem-vindo ao espaço para discussão sobre excesso de peso no diabetes tipo 2

Imagem de um homem em pé, com as mãos nos quadris, em frente a uma parede escura composta por grandes azulejos quadrados. Ele está vestindo uma camiseta escura e tem uma toalha pendurada ao redor do pescoço. Em sua mão direita, ele segura uma garrafa de água, enquanto a mão esquerda repousa no quadril. À direita do homem, há vários objetos que se assemelham à acessórios e aparelhos de academia. A atmosfera geral sugere que o homem acabou de se exercitar ou realizar alguma atividade física, indicado pela toalha ao redor do pescoço, suor no rosto e a garrafa de água em sua mão.

Comece obtendo respostas para suas perguntas sobre a progressão do diabetes tipo 2 (DM2) e como melhorar a saúde de longo prazo dos pacientes.

O controle glicêmico intensivo precoce está associado a um risco reduzido de complicações relacionadas ao DM2.1,2 O estudo UKPDS comparou pacientes recém-diagnosticados com DM2 em 2 grupos de estudo.

Os participantes foram aleatoriamente designados para 1 de 2 regimes de tratamento: um regime de tratamento intensivo para alcançar rapidamente o controle glicêmico ou um regime mais convencional com apenas dieta.1 Os resultados demonstraram que a terapia intensiva precoce reduziu o risco de complicações microvasculares (25%) ao longo de 10 anos em comparação com o grupo convencional.1 Os resultados do acompanhamento pós-estudo de 10 anos mostraram que essas reduções foram mantidas para risco microvascular (24%) e reduções de risco emergentes para infarto do miocárdio (15%) também foram observadas.2

O UK Prospective Diabetes Study (UKPDS) foi projetado para estabelecer se o controle intensivo da glicemia reduziu o risco de complicações vasculares.Entre 1977 e 1991, 3867 pacientes elegíveis (recém-diagnosticados com diabetes, de 25 a 65 anos de idade, com nível de glicose plasmática em jejum >6 mmol/L em 2 manhãs, com 1-3 semanas de intervalo) foram aleatoriamente atribuídos a um regime intensivo com tratamento ou regime convencional com dieta. Os critérios de exclusão foram: Cetonúria superior a 3 mmol/L; creatinina sérica superior a 175 μmol/L; infarto do miocárdio no ano anterior; angina atual ou insuficiência cardíaca; mais de 1 evento vascular importante; retinopatia exigindo tratamento a laser; hipertensão maligna; transtorno endócrino não corrigido; ocupação que impediu terapia com insulina; doença concomitante grave que limitaria a vida ou exigiria tratamento sistêmico extenso; compreensão inadequada; e falta de disposição para entrar no estudo.1

O excesso de peso, particularmente quando associado ao excesso de gordura abdominal, é um fator determinante da resistência à insulina no DM2.3-5 Isso acontece porque o acúmulo excessivo de gordura está associado à expansão patológica, disfunção adipocítica, aumento de sinais inflamatórios e elevação de lipídios plasmáticos. 6,7 Além disso, com base em modelos animais, o excesso de lipídios circulantes pode contribuir para a disfunção β-celular, que pode piorar o DM2.8,9 Portanto, o excesso de peso é um componente-chave em dois defeitos fisiopatológicos centrais no DM2: resistência à insulina e disfunção de células β.7,8,10

A American Diabetes Association diz: "Para muitas pessoas com DM2, o monitoramento da glicemia é fundamental para atingir as metas glicêmicas. Além disso, a educação e o suporte para gerir a condição do diabetes, dietas adequadas, atividade física de rotina, o aconselhamento para cessação do tabagismo quando necessário e o cuidado psicossocial são essenciais para atingir as metas de tratamento do diabetes e maximizar a qualidade de vida.”11,12

Use a estratégia abaixo para iniciar conversas com pacientes sobre o manejo do excesso de peso:

  1. PEÇA a permissão do paciente para tratar do peso
  2. AVALIE a meta de perda de peso desejada do paciente e os motivos para querer perder peso
  3. ORIENTE o paciente sobre as opções de tratamento que se alinham às suas metas e que provavelmente o ajudarão a alcançar os resultados desejados
  4. DEFINA as metas de perda de peso, mudanças no estilo de vida e comportamentais com o paciente
  5. AJUDE o paciente criando um plano
  6. ORGANIZE o envolvimento do paciente no plano de tratamento e acompanhe de perto

VAMOS CONVERSAR!

Construir diálogos sensíveis sobre peso para apoiar o gerenciamento do DM2 pode ser desafiador tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes. Para exemplos de conversas colaborativas e eficazes, assista a esta série de vídeos curtos focados em: Avaliar a aceitação do paciente, Aconselhar e educar os pacientes e Reconhecer os desafios para apoiar os pacientes em sua jornada de cuidados com o diabetes.

AVALIAR: Avaliando a aceitação do paciente para estratégias de gerenciamento do diabetes

Aconselhamento: Instruindo pacientes sobre discutir metas glicêmicas e de peso

Conversar com pacientes sobre o excesso de peso pode ser difícil para os pacientes e para os profissionais de saúde. Como médica, conduzir essas conversas delicadas sobre controle de peso é um desafio, mas é importante, por que o controle de peso pode auxiliar no controle glicêmico e propiciar um cuidado mais abrangente ao diabetes.

Hoje discutiremos como avaliar a disposição do paciente, de participar de iniciativas de controle de peso e promover ferramentas e recursos que os ajudem a ter sucesso.

Pessoas com diabetes tipo 2 e sobrepeso ou obesidade podem ficar relutantes para discutir sobre seu peso ou solicitar qualquer apoio. Como falar sobre peso pode ser um assunto delicado, considere iniciar perguntando o quanto seu paciente está disposto a participar dessas conversas.

Ao falarmos do manejo do diabetes, precisamos também pensar em como o peso pode impactá-lo.

Poderíamos conversar sobre seu peso hoje? Estou preocupada sobre como seu peso pode estar afetando o manejo do diabetes. Podemos discutir esse assunto hoje?

Você tem algum receio a respeito de seu peso? Gostaria de conversar como ele afeta seu estilo de vida ou atividades diárias?

Pedir permissão ao paciente para iniciar conversas sobre peso sem julgamentos pode ajudar a evitar potenciais sentimentos de descriminação devido ao peso nos pacientes, o que, como mostram as evidências, pode afetar o cuidado do diabetes.

Um estudo clínico mostrou que experiências relatadas por pacientes de discriminação devido ao peso estavam associadas a menos dias de participação em atividades de autocuidado do diabetes, como dieta, exercício e testes de glicose, e aumento do desgaste emocional relacionado à doença.

Sentimentos de discriminação devido ao peso relatados pelos pacientes também foram associados a um índice de massa corporal mais altos e níveis mais altos de hemoglobina glicada ou A1C.

Pessoas com diabetes tipo 2 que sofreram julgamentos a respeito do peso por seus médicos tiveram interações menos frequentes e de menor qualidade com eles. Quando seu paciente estiver pronto, discuta metas realistas e estratégias com as quais ele se sinta confortável para começar.

Considere avaliar as tentativas anteriores e atuais de perda de peso e quaisquer barreiras relacionadas à perda de peso, incluindo desafios de estilo de vida. Ouvir os pacientes e coletar informações sobre seu histórico de perda de peso pode abrir espaço para outras estratégias colaborativas.

Você me disse que tentou perder peso antes, mas teve problemas para mantê-lo no longo prazo. Poderia me contar mais sobre o que você tentou? Quais foram os obstáculos em suas tentativas? Que tal começarmos com pequenas mudanças que podem ajudar na perda de peso?

Podemos fazer algum ajuste em relação ao seu consumo de alimentos, atividade física ou autocuidado?

Ter uma conversa eficaz sobre o peso pode fazer a diferença para pessoas com diabetes tipo 2 e sobrepeso ou obesidade. Conduzir essas conversas de forma atenciosa para começar a trabalhar com nossos pacientes pode ser um bom início. Então, vamos conversar!

Guia de conversação
Abaixo está um guia detalhado que pode ajudar os profissionais de saúde e os pacientes a navegar em conversas desafiadoras sobre o controle de peso no DM2. Os profissionais de saúde podem usar este guia para ajudar a aconselhar e motivar seus pacientes à medida que trabalham em direção a seus objetivos de controle glicêmico e de peso. Materiais adicionais, incluindo planilhas de pacientes, um guia de facilitação e flipchart impresso, podem ser acessados

Médico acesse e baixe o conteúdo em PDF dentro do Lilly Play (Guia de conversação)

Ouça especialistas em cuidados com o diabetes

Abordando o peso em apoio ao controle glicêmico em pessoas com Diabetes tipo 2

Aconselhamento: Instruindo pacientes sobre discutir metas glicêmicas e de peso

Conversar com pacientes sobre o excesso de peso pode ser difícil para os pacientes e para os profissionais de saúde. Como médico, conduzir essas conversas delicadas, é importante, por que o controle de peso pode auxiliar no controle glicêmico e propiciar um cuidado mais abrangente ao diabetes.

Hoje discutiremos como ensinar pacientes com diabetes tipo 2 sobre a importância de abordar o excesso de peso para auxiliar o controle glicêmico.

Conversar sobre o peso não é fácil, mas é importante ter essa conversa com pessoas que vivem com diabetes tipo 2 e sobrepeso ou obesidade.

O consenso da ADA e EASD destaca a importância da perda de peso para pessoas com diabetes tipo 2. Diretrizes sugerem que embora uma perda de peso de 5% a 10% confira uma melhora metabólica, uma perda maior, de 10% a 15% de peso corporal ou mais, pode ter um efeito modificador na doença.

Ao orientar pessoas que vivem com diabetes tipo 2 compartilhar que a perda de peso pode estar ligada à melhora nos resultados de saúde, para além do controle glicêmico, pode ajudar a movimentar o paciente.

Que pode incluir melhora nas outras metas relacionadas ao diabetes ou mesmo na qualidade de vida a perda de peso pode ajudar a controlar melhor sua glicose no sangue pessoas com diabetes tipo 2 que conseguem perder peso, podem ver reduções em seus níveis de glicose no sangue a perda de peso.

Em pessoas com diabetes tipo 2 e excesso de peso tem sido associada a benefícios para além do controle glicêmico incluindo melhora na Pressão Arterial e lipídios. A ADA destaca que, em pessoas com diabetes tipo 2 com sobrepeso ou obesidade, a perda de peso modesta e sustentada pode melhorar o controle glicêmico, a Pressão Arterial e lipídios, e recomenda uma perda de peso de 5% ou mais. É importante interagir com os pacientes e compreender seu histórico de perda de peso para ajudar a embasar futuros esforços de controle de peso.

Trabalhe com seus pacientes para avaliar sua disposição em participar de iniciativas de perda de peso, e combinem metas de perda de peso que sejam realista e viáveis para eles. Podemos ver benefícios mesmo com uma pequena perda de peso.

As diretrizes recomendam uma perda de 5% de peso corporal, que pode resultar em benefícios clínicos. Você acha que esta seria uma meta confortável para você adotar? Vamos discutir suas metas e expectativas de controle do diabetes e como a perda de peso pode ajudar com essas prioridades. Podemos começar aos poucos e ir aumentando.

Incentivar o comprometimento pode capacitar os pacientes a participar mais de perto de seu plano de tratamento e ter um papel ativo no cuidado do diabetes. Ter conversas eficazes sobre o peso pode melhorar o engajamento do paciente e ajudá-lo a manejar melhor seu diabetes tipo 2.

Então, vamos conversar!

  1. Dra. Alice Cheng, Professora Associada da Universidade de Toronto, Canadá
  2. Dr. Tarek Fiad, Médico Consultor da Shaikh Khalifa Medical City, Emirados Árabes Unidos
  3. Dr. Matthias Blüher, Professor de Pesquisa Clínica da Obesidade e Diretor do Instituto Helmholtz de Metabolismo Obesidade e Pesquisa Vascular no Helmholtz Centro de Munique e Universidade de Leipzig, Alemanha
  4. Dra. Rachel Batterham, Professora de Obesidade, Diabetes e Endocrinologia na Universidade College London, Reino Unido

Suporte adicional

Os recursos a seguir podem ser úteis ao abordar e gerenciar o peso no paciente com DM2. Estes recursos não são desenvolvidos pela Eli Lilly e o direcionarão para um site externo

RECURSOS PARA MÉDICOS

Recursos da Associação Profissional:

  • Manejo da hiperglicemia no DM2: Relatório do Consenso de 2022 ADA e EASD
  • Padrões de Cuidados Médicos em Diabetes
  • Recursos do Educador em Diabetes
  • Gestão do peso para o tratamento de DM2

Recursos ADA:

  • Padrões de cuidados médicos em diabetes
  • Recursos para educadores sobre diabetes
  • Manejo do peso para o tratamento de DM2

Diferenças étnicas no IMC:

  • Diferenças no IMC e no risco da doença
  • A prevalência de diabetes e o IMC diferem por etnia
  • Diretrizes para medidas indiretas de obesidade abdominal para diferentes grupos étnicos

RECURSOS PARA PACIENTES COM DM2

Como medir corretamente a circunferência da cintura:

  • Avaliação do peso
  • Avaliação do peso e do risco à saúde

Planejador de peso corporal:

  • Planejador de peso corporal
  • Sobre o Planejador de peso corporal

Calculadora de IMC:

  • Calcule o índice de massa corporal
  • Peso saudável?

Recursos ADA:

  • Vida saudável e perda de peso
Fotografia em preto e branco do rosto de um homem, focando no lado direito. O homem tem cabelo curto e escuro, aparentando ser de meia-idade ou mais velho. Sua expressão facial é neutra, com um leve sorriso nos lábios e ele está suado, indicando esforço físico, possivelmente após um treino. O fundo é escuro, com um padrão de grade visível atrás da cabeça do homem. A atmosfera geral sugere que pode ser um retrato ou um close-up de uma cena maior. O uso do preto e branco adiciona uma sensação de simplicidade e elegância à imagem, destacando as características e a expressão do sujeito.

O conteúdo deste site foi desenvolvido para profissionais de saúde.

Referências:

  1. UK Prospective Diabetes Study (UKPDS) Group. Intensive blood-glucose control with sulphonylureas or insulin compared with conventional treatment and risk of complications in patients with type 2 diabetes (UKPDS 33). Lancet. 1998;352(9131):837-853. doi:10.1016/S0140-6736(98)07019-6
  2. Holman RR, Paul SK, Bethel MA, Matthews DR, Neil HA. 10-year follow-up of intensive glucose control in type 2 diabetes. N Engl J Med. 2008;359(15):1577-1589. doi:10.1056/NEJMoa0806470
  3. Cheng Y-H, Tsao Y-C, Tzeng I-S, et al. Body mass index and waist circumference are better predictors of insulin resistance than total body fat percentage in middle-aged and elderly Taiwanese. Medicine (Baltimore). 2017;96(39):e8126. doi:10.1097/MD.0000000000008126
  4. Racette SB, Evans EM, Weiss EP, Hagberg JM, Holloszy JO. Abdominal adiposity is a stronger predictor of insulin resistance than fitness among 50-95 year olds. Diabetes Care. 2006;29(3):673-678. doi:10.2337/diacare.29.03.06.dc05-1605
  5. Chait A, den Hartigh LJ. Adipose tissue distribution, inflammation and its metabolic consequences, including diabetes and cardiovascular disease. Front Cardiovasc Med. 2020;7:22. doi:10.3389/fcvm.2020.00022
  6. Trouwborst I, Bowser SM, Goossens GH, Blaak EE. Ectopic fat accumulation in distinct insulin resistant phenotypes; targets for personalized nutritional interventions. Front Nutr. 2018;5:77. doi:10.3389/fnut.2018.00077
  7. de Luca C, Olefsky JM. Inflammation and insulin resistance. FEBS Lett. 2008;582(1):97-105. doi:10.1016/j.febslet.2007.11.057
  8. Ye R, Onodera T, Scherer PE. Lipotoxicity and β cell maintenance in obesity and type 2 diabetes. J Endocr Soc. 2019;3(3):617-631. doi:10.1210/js.2018-00372
  9. Sobczak AIS, Blindauer CA, Stewart AJ. Changes in plasma free fatty acids associated with type-2 diabetes. Nutrients. 2019;11(9):2022. doi:10.3390/nu11092022
  10. DeFronzo RA. Banting lecture. From the triumvirate to the ominous octet: a new paradigm for the treatment of type 2 diabetes mellitus. Diabetes. 2009;58(4):773-795. doi:10.2337/db09-9028
  11. American Diabetes Association. Standards of medical care in diabetes—2022 abridged for primary care providers. Clin Diabetes. 2022;40(1):10-38. doi:10.2337/cd22-as01
  12. Powers MA, Bardsley J, Cypress M, et al. Diabetes self-management education and support in type 2 diabetes: a joint position statement of the American Diabetes Association, the American Association of Diabetes Educators, and the Academy of Nutrition and Dietetics. Diabetes Care. 2015;38(7):1372-1382. doi:10.2337/dc15-0730
  13. Tucker S, Bramante C, Conroy M, et al. The most undertreated chronic disease: addressing obesity in primary care settings. Curr Obes Rep. 2021;10(3):396-408. doi:10.1007/s13679-021-00444-y
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